The Portuguese blogosphere is in the midst of a controversial discussion about the US elections. Reading the blogs, one feels that the bloggers are talking about a Portuguese campaign, given the level of intensity in the discussion.
On the right we have the supporters of John McCain, who are cautious and less enthusiastic than the support given to Obama on the left. One of the bloggers that has written more about John McCain and his campaign is Cachimbo de Magritte. Note the blogger's defense of McCain, made by Nuno Pombo:
“Quando McCain desafiou Obama para a realização conjunta de 10 Town Hall Meetings, em que todas as pessoas de uma determinada comunidade poderiam questionar os candidatos acerca do que bem entendessem, convite esse que Obama recusou, ninguém levantou a voz em defesa da promoção e prática da ideia de democracia. Tarde piam, muito tarde, mesmo.â€
Miguel Morgado, in the same blog, writes about the prejudice of supporters of Obama:
O verdadeiro problema, parece-me, reside na digestão futura de uma possÃvel derrota de Obama. É mais provável que Obama ganhe do que perca. Mas se Obama perder, então a lição que decorre deste discurso é simples: Mccain é o Presidente do preconceito racial, do ódio no seu estado puro; a América dividida no apoio entre candidatos é irreconciliável consigo mesma. Resta o combate puro e duro, pois não há mais nada a dizer, nem muito mais “ideias” a trocar. Alguns apoiantes de Obama referem na NYRB que a sua vitória mostraria ao mundo, nomeadamente ao Médio Oriente, que a América não é racista, que a América não se deixa mobilizar por ideias de superioridade civilizacional-racial. Mas o que dirão ao “mundo” estes americanos se Obama perder? Em coerência terão de dizer que a luta contra a América corresponde ao bom combate, ao combate contra o ódio, que é inevitavelmente uma guerra de extermÃnio. Não me parece que seja coisa que se diga.
João Galamba, in response to the previous post by Miguel Morgado, said in a incisive way:
“A raça é uma variável necessária para explicar aquilo que para Danner (e para outros) não tem explicação. Ou seja: como é possÃvel que perante a situação calamitosa dos EUA e quando as propostas de McCain não permitem inverter o que se passou nos últimos 8 anos, a eleição ainda não está decidida? A questão racial está muito longe de ser gratuita – ela pode ser necessária para tornar inteligÃvel a posição de uma parte significativa da população americana. Mais: a própria campanha de McCain não sai inocente de tudo isto, pois tem contribuÃdo de forma significativa para legitimar essa ideia. Não podemos dissociar uma campanha baseada no medo e na desconfiança – que procura caracterizar Obama como sendo o Outro, o inimigo, o estranho – da questão do racismo.â€
Palmira Silva, in the same blog, has been one of the left-wing activists committed to disqualifying Sarah Palin to the Portuguese public. She has been writing in a diary format, all the rotten actions of the Republican vice presidential candidate. An example:
Ontem, num rally em Des Moines, Iowa, Sarah Palin confirmou o seu total autismo quando fez pairar sobre a audiência o espectro do comunismo que o voto em Obama implicaria. De acordo com a quasi histérica governadora, Obama na presidência criaria um paÃs «em que as pessoas não seriam livres». Como muito acertadamente aponta um dos comentadores do vÃdeo do dislate imediatamente colocado no YouTube, «Nos paÃses em que as pessoas não são livres elas são controladas pelo medo. E é exactamente isso que Palin está a fazer aqui».
But some people don’t follow their ideological position, like Jorge A. in the Despertar da Mente. He assumes the position of being a conservative ideological, but he is an ardent supporter of Barack Obama since the primaries against Hillary Cliton. We can see a lot of examples of people from the right supporting Obama.
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